Quem sou eu
- Davi Bemol
- Ceará, Brazil
- Sou um Filho de Deus, antes de tudo. Católico Apostólico Romano, adepto da Renovação Carismática Católica, Ministro de Música por Dom de Deus, Professor de Educação Física por Profissão, mestrando em Fisiologia, que sempre tenta fazer as coisas com o Coração, e sempre busca deixar o Coração nas coisas do Alto. Casado e completamente apaixonado por ela (te amo, Gi), também sou extrovertido, às vezes sarcastico, e um eterno aprendiz (como todo professor deveria ser).
segunda-feira, 22 de junho de 2009
muita água (e indignação tb)
sábado, 20 de junho de 2009
6 anos!
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Mi Cumpleaños
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Feliz Aniversário e Dia dos Namorados
domingo, 7 de junho de 2009
Bodas de Papel!
Diário de Bordo (DB)
Aqui se inicia o diário da viagem de Davi e Giselle em lua-de-mel a Europa. A viagem foi adquirida na CVC (que vende os pacotes da Europamundo, a empresa espanhola responsável pela excursão) do shopping Benfica, depois de muita indecisão. Queríamos ir para Bariloche, resolvemos ir pra Europa, mas pr’aonde?!. Decidimos ir a Paris, e aí ficamos na dúvida: entre tantos, qual roteiro seria o ideal para nossa viagem. Decidimos que seria bom se fossemos para Espanha e Portugal, então veio a dúvida: subindo de Lisboa a Paris ou fazendo o roteiro de volta?
No dia da compra ainda não havíamos nos definido. Mas não podia mais ser adiado, faltava pouco mais de um mês para o casamento, corríamos o risco de sequer conseguir lugar no voo. Então na hora, decidi fazer o caminho iniciando por Paris, pois passaríamos mais dias lá (onde teoricamente tem muito mais coisas para se conhecer), passando por Madri e encerrando nossa excursão
Fica logo aqui no começo o agradecimento a minha Mãe, deste presente maravilhoso que ela nos proporcionou, a minha sogra Irismar e a minha tia Macô, minha madrinha de batismo e de casamento, que muito colaboraram para que esse sonho se realizasse.
É bem verdade que fui tentado a desistir desta viagem, que é um tanto quanto dispendiosa. Eu poderia ter comprado um carrinho usado, dado entrada num carro zero, ou ainda guardar este dinheiro para comprar uma casa, mas tudo isso eu quero lutar para adquirir e poder falar com a boca cheia que eu conquistei. Por isso optamos pela viagem, e também pela vontade de ter algo que marcasse, junto com o sacramento (que é o principal) e a festa (obrigado sogrinha), o nosso casamento.
E sem falar que agora eu posso dizer também de boca cheia: EU FUI PRA EUROPA! Pra alguns isso pode parecer besteira, mas foi a realização de um sonho nosso, e aqui segue a nossa aventura:
continua...
http://davibemol.blogspot.com/2009/06/db-dia-zero-090608-seg.html
DB - DIA ZERO – 09.06.08 (SEG)
As vésperas
Como assim dia zero?!
É porque a viagem começou
Coloquei algumas poucas roupas que eu havia ganhado, coloquei mais algumas que eu já tinha, coloquei bermuda demais, coloquei um casaco que eu ganhei também e no final das contas deu certo. A mala era enorme pra mim, fiquei com vontade de botar mais coisas, mas tirando o excesso de bermudas, deu certo.
Daí começou a dar um pouco de nervosismo. Putz! Eu tava indo para Europa, um lugar totalmente desconhecido, onde eu ia me enfrentar línguas um tanto quanto estranhas a mim, e pra chegar lá eu ia pegar um avião, e eu nunca viajei de avião, e aí a ansiedade tomou de conta!
Corri pro computador pra pesquisar um pouquinho, pra vê se passava um pouco da apreensão, ver o clima de lá, aprendi uns S’il vous plait, bonjour, bonsoir, merci beaucoup e au revoir, e só vim arrumar a mala de verdade, pra fechar, umas 4 da tarde.
O vôo era 20h, então eu tinha que estar no aeroporto pelo menos 18h. Estava eu pronto 17h45, mais ou menos, só que a comitiva não estava. De última hora meu avô decidiu ir, e foi se arrumar, e tinha que esperar o povo... fomos sair de casa quase 18h30.
A Gi me ligou desesperada porque tinham dito que nosso vôo tava sendo chamado para 18h30 e eu ainda não tava lá, mas no final das contas era chamando para o check-in. Fui dirigindo voado, me encontrei com ela na fila. Tudo ok, entramos no portão de embarque por volta das 19h10, e esperamos ainda um bocado para poder embarcar.
'Learn to fly'
Mas enfim embarcamos. Não tinha problema se eu me lembrava constantemente das cenas do primeiro filme da série Premonição, eu ia voar. O avião era enorme, um Airbus A330-200 da TAP, com distribuição 2-4-2 das poltronas, e ocupamos as
Adorei a aceleração da decolagem, amei ter visto Fortaleza a noite, toda iluminada, uma cena realmente linda que não me atentei a tirar foto. Gostei da comida, só não gostei quando se esqueceram de trazer o peixe da Gi e ela teve que comer o escalope de porco mesmo, que nem eu. Tirando a vibração das duas turbinas, fazendo-nos voar a mais de
Se teve uma coisa que eu aprendi foi que avião também bate asas. O comandante mandou afivelar os cintos porque iríamos passar por uma zona de turbulência, logo no começo do vôo, e eu cai na besteira de olhar pra asa. Pra quê?! Quando eu vi a ponta da asa balançando pra cima e pra baixo eu pensei: VAI QUEBRAR!
Tentei me distrair com o sistema interativo, que tinha os detalhes do vôo, rádios, CD’s, filmes - a Gi chorou assistindo Antes de Partir (The Bucket List), com Morgan Freeman e Jack Nicholson, bom filme - e jogos. E passei as quase 7 horas de vôo sobre o atlântico acordado, sem pregar o olho, enquanto a Giselle conseguia dormir um pouco.
Outra turbulência, a asa não quebrou, olhava de vez em quando porque era bonito de ver a lua crescente refletindo nela, e também por via das dúvidas. Só pra confirmar se a ela ainda tava lá. Tava... e batia!
continua...
http://davibemol.blogspot.com/2009/06/db-dia-um-100608-ter.html
DB - DIA UM – 10.06.08 (TER)
Escala
Olhando pela janela vi o amanhecer. Estávamos chegando
Também pudera, é um dos aeroportos que mais recebem vôos de entrada para a Europa. E tivemos essa confirmação quando entramos na fila da aduana e imigração. Havia de cara a distinção: um corredor para cidadãos com passaportes da União Européia, inclusive com guichês eletrônicos, e um bloco de guichês para os demais.
Haviam dois guichês destinados aos CPLP (Cidadãos de Países de Língua Portuguesa, vulgo: nós!) e os outros tantos eram destinados para “todos os passaportes”. Na nossa fila, estavam muitos dos que pegaram o mesmo vôo que a gente. Na outra fila, em ziguezague, estavam muitos cidadãos de outros países. Percebemos que havia americanos no meio, mas o que tinha de africano...
O mais interessante que eu achei foram as vestimentas, bem típicas, coloridas. Mas começou a fazer calor, era uma área fechada, lá fora tava agradável, mas quem tava debaixo daquelas roupas devia estar suando pacas. Teve uma senhora africana que passou mal, foi atendida ali mesmo, no chão da imigração. E tinha pessoas também muito brancas, parecidas com descendentes de holandeses, começando a ficar rosadas.
Minha fila demorou, mas demorou menos do que a dos outros passaportes. Apresentei meu passaporte - meu RG tava junto, prestei minhas informações, ganhei o carimbo de entrada, e lá vamos nós. Graças a Deus que eu me atentei de conferir o passaporte. Cadê meu RG?! Me aperreei, mas a Gi me acalmou, mandou eu voltar e procurar. Quando cheguei nas costas do guichê que fui atendido um guarda me parou, perguntou o que eu queria, expliquei, ele foi atrás, realmente o RG tinha ficado dentro do guichê. Já pensou, perder um documento lá?! Fora do país! Só não seria pior que perder o próprio passaporte.
Mas enfim, saímos da área da aduana, e fomos atrás de nossas bagagens. Não sabíamos que, como íamos pegar uma conexão (para Paris) sem necessidade de check-in, nossas malas já iriam direto para o outro avião, e daí ficamos procurando um bom pedaço pelas malas. Mas logo resolvemos e entendemos e rezamos para que nada fosse extraviado.
Saímos para o saguão do aeroporto, nada demais, fui trocar algum dinheiro que ainda tinha, rodamos um pouquinho. A gente pensava que chegando às 6h da matina (diferença de 4 horas no fuso) e com a conexão saindo só 9h40, daria tempo de fazer milhões de coisas, ou de descansar.
Que nada! Perdemos 2h30 na fila da imigração e com a história da bagagem. Fomos praticamente direto para o portão de embarque, paramos só para comprar mais chicletes. O engraçado: vimos o símbolo da Kibon numa tenda, só que lá eles chamam de Olá. Era mesmo símbolo e os mesmo sabores de sorvetes, só mudava o nome de país pra país (não me lembro se era na Espanha ou na França que eles chamavam de Miko).
Passamos pelo portão de embarque e andamos, andamos, andamos... andamos... mais um pouquinho... Nosso portão era do outro lado do terminal de embarque. Esperamos um pouco, pegamos outro ônibus e rodamos de novo por vários minutos até chegar no Airbus A319 que nos levaria até a França.
Avião menor, também da TAP, com poltronas na disposição 3-3. Ficamos nas
Orly
Pousamos no aeroporto de Orly em torno de 13h (+1 de Lisboa, +5 do Brasil), não precisamos mais passar por fila alguma. Foi até estranho, saímos da área de desembarque e já estávamos praticamente na porta de fora. Pegamos nossas bagagens, fomos ao banheiro enquanto esperávamos o transferista que nos levaria ao hotel. Detalhe dos banheiros: não tem portas! Quer dizer, apesar da distinção masculino/feminino, não há porta que separe ou que esconda a parte das pias dos banheiros. Foi estranho, mas como vimos desde o aeroporto de Lisboa, estávamos entrando em outra cultura.
Nosso transferista nos achou, não me lembro nome dele, mas era francês, enrolava no espanhol, e dirigia uma van da Volkswagen, filha da Kombi, mas que não lembra em nada a nossa. Muito boa... e rápida! Passeamos por pelo lado externo, não passamos pelas grandes atrações, até chegarmos no Novotel Porte de Italie, nossa morada na cidade luz.
Chegamos, foi fácil nos comunicar com a recepcionista em espanhol, e fomos para o nosso quarto. Entramos, fizemos o reconhecimento do local. Detalhe: o banheiro era dividido. Havia a sala de banho e, digamos, a ‘casinha’. Dois cômodos distintos e distantes que me pareceram ao mesmo tempo estranho e inteligente.
Não é higiênico se ter o lavabo perto da pia, e eles pensaram nisso, mas eu nunca tinha visto isso. E o sistema de descarga?! Inteligente que só, eram dois botões: um com pouca água para Nº1 e outro com mais água para Nº2 e lixo. E quem foi que disse que eu me acostumei a jogar o lixo na privada? E beber água da torneira?! Não é da nossa cultura.
Dormimos um pouco, eu já estava exausto. Mas prometi pra mim mesmo que seria só um pouco. Era um pouco mais de 14h e ainda tínhamos muito tempo pra aproveitar neste primeiro dia de viagem.
Acordamos por volta das 16h30, descemos e consultamos de novo a recepcionista sobre como chegaríamos aos destinos que queríamos. Ela explicou aonde poderíamos comer perto e como deveríamos fazer para pegar o metrô.
Saímos do hotel, um dia muito bonito em Paris, comemos num McDonald’s, mas que em nada lembra os “nossos”. Depois fomos para estação de metrô Porte de Choisy, que era próxima do hotel. Tiramos 10 tickets que serviam tanto para o metrô como para ônibus. A recepcionista havia nos indicado pegar a linha 7 para descermos na estação Place de Italie e lá pegar a conexão de uma outra linha para irmos tanto à torre Eiffel quanto para o Arco do Triunfo.
Assim fizemos, e fomos direto para a Champs-Elysées. Saímos da estação e subimos para a avenida. Estávamos em frente a praça Charles De Gaule, aonde os carros circulam o Arco do Triunfo. Tiramos algumas fotos e descemos de novo o túnel do metrô, que também leva até debaixo do Arco.
Tiramos mais fotos, aproveitamos mais um pouquinho a paisagem, e aí fomos atrás de saber como é que fazia pra subir. Custava €9,00, mas para quem tinha até 25 anos custava €5,00. Por dias, eu ainda tinha
Mas enfim, ainda estávamos num hall que fica quase no topo, onde havia algumas estátuas e detalhes do Arco. Subimos mais um pouco e finalmente estávamos no topo do Arco, um verdadeiro triunfo estar ali. Dava pra ver Paris inteira lá de cima. A prefeitura (como nos explicou nosso guia posteriormente) não permite que se construam prédios altos na cidade. Ou seja, de todo canto dá pra ver Paris inteira e de toda cidade dá pra ver a torre Eiffel.
Mais fotos de cima do Arco, mais um pedaço olhando, mais outro pedaço descendo as escadas, mais um pedaço embaixo do Arco, e fomos de novo pro túnel para atravessar a Praça. Subimos na Champs-Elysées, atravessamos e fomos andando para a torre, que tanto no mapa quanto visualmente parecia estar perto.
Parecia, andamos pacas, Giselle reclamando de dor nos pés, mas valeu a pena, tanto pelo bonito caminho que fizemos pelas boulevards francesas – bem arborizadas - quanto pelo que veríamos. Sem falar nos carros né?! O que vimos de BMW, Mercedes e Porsche estacionados era sonho pra qualquer apreciador de carros, como eu. Logo (nem tanto) estávamos vendo a Eiffel. Chegamos na avenida perto do Sena e seguimos até a ponte que leva a torre. Foi aí que eu me toquei de quantos palavrões eu já havia dito. Mas também comecei a agradecer a Deus pela oportunidade de estar ali.
Fiquei impressionado de como o sol ainda estava no céu em plena 21hs, a gente não tem isso aqui no Ceará. Tiramos várias fotos, apreciamos, andamos pelo parque do Trocadero, e fomos pra ponte sobre o Rio Sena. Mais fotos, mais minutos apreciando, até que resolvemos ir embora, já era quase 22h. Foi quando a Eiffel começou a acender. Ficamos mais um pouquinho e aí torre começou a piscar.
Mais fotos, mais um pouquinho apreciando, fomos pra mais perto da torre, passamos por debaixo... Nem pensamos em subir na torre, e ainda bem, pois a fila tava enorme. O que vimos já nos bastava. E aí sim, quase 11 da noite, fomos para a estação de metrô Bir-Hakeim.
Perdidos em Paris
Me lembrando das instruções da recepcionista, fomos pegar o metrô. Havia duas paradas com o final ‘de Italie’. Eu me lembrava que a gente pegava a linha 7 na Place de Italie, e o hotel tinha o nome de Porte de Italie. Foi aí que começou a confusão. Se o hotel é em Porte de Italie, a nossa parada seria...
Primeiro, a linha 7 tinha uma bifurcação e estávamos indo pro lado errado. Descemos numa parada antes e pegamos o que ia pro lado certo. E descemos na Porte de Italie. Subimos para a rua, atravessamos uma pequena rua, até então tudo muito parecido, paramos num mercadinho para comprar um pouco de comida, refri, springles, um biscoitinho, bananas...
Continuamos descendo a rua e nada de aparecer o viaduto que nos levava ao hotel. Nada de hotel. A rua agora totalmente diferente da nossa. Tentei me localizar, andamos mais um pouco e nada. Quando eu e a Gi entramos no consenso que estávamos perdidos, começamos a ir atrás de um táxi.
Quem disse que algum táxi parou? O único livre se recusou a nos levar. Resolvemos então voltar andando até a estação, pegar de novo o metrô e descer na parada certa, que era a próxima, a Porte de Choisy. O meu medo não era por estar perdido num lugar totalmente desconhecido, o medo era de que algo acontecesse com a Giselle.
Mas Deus e seus anjos nos acompanharam todo tempo e conseguimos ir pro metrô, descer na parada certa, subir a rua certa e chegar ao hotel, sãos e salvos, quase uma da manhã. Entramos, comemos, dormimos. Fim do primeiro dia.
continua...
http://davibemol.blogspot.com/2009/06/db-dia-dois-110608-qua.html
DB - DIA DOIS – 11.06.08 (QUA)
Versailles
Havia o recado no saguão do hotel que recomendava a levantarmos antes das 7h e que deveríamos sair do hotel rumo a Versalhes às 8h. Assim fizemos, descemos para tomar café, que era bem servido: sucos, café, vários tipos de pães, além do tradicional brioche francês (delícia), cereal, frutas, ovos (estranhos), bacon e lingüiça. Fiz a festa!
Depois que descemos de novo já para ir a Versalhes, eu me esqueci de alguma coisa que eu não me lembro, acho que dinheiro. Já tava na hora de sair, mas fui mesmo assim ao quarto. Quando eu chego no quarto, o telefone toca: foi o meu primeiro contato com o nosso guia em Paris, René (pelo menos assim se pronunciava), pedindo que eu me apressasse. Era um senhor alto, espanhol, de cavanhaque, cabelos encaracolados louros, e de um sotaque carregadíssimo, vale?!
Desci, fomos para o ônibus, pegamos um lugar mais atrás, depois da porta do meio e partimos para Versalhes. Quase uma hora de viagem, mas não por conta da distância e sim do trânsito. Passamos por belas paisagens, cruzamos o rio Sena duas vezes, porque o rio serpenteia pela cidade (por isso o nome, Sena significa serpente), passamos por alguns túneis e pegamos uma estrada com bosques, muito bonita.
Chegamos então a Versalhes, cheia de pequenos palacetes da antiga nobreza francesa, que acompanhou a realeza quando ela saiu de Paris para lá. Logo chegamos ao Chateau du Versailles, que eu pensei ser mais alto. Era um castelo muito bonito, com uma extensa fachada, de uns 3 andares, mas que estava
Então apreciamos o castelo por fora mesmo e fomos para os famosos Jardins de Versalhes, que ficam por trás do castelo. Juro que até agora agradeço a Deus por não ter entrado no castelo e ter aproveitado mais dos belos e bem-cuidados jardins, porque foi um dos locais mais marcantes que visitei na vida, e pude gastar as nossas 2h30 que tínhamos em Versalhes com um ótimo passeio.
Como se não bastasse os parisienses nos matarem de inveja por morar lá, o povo de Versalhes ainda esnobou um pouquinho: enquanto estávamos nós e um bando enorme de turistas orientais (chineses, se não me engano), embasbacados e boquiabertos com o local, alguns cidadãos faziam o seu cooper matinal pelos bosques.
Tiramos várias fotos, um casal de chineses me pediu para tirar um foto deles e tiraram uma nossa, e caminhamos pelos jardins. Era quase 10 horas, mas o sol e o clima eram de como se ainda fosse umas 7 da manhã. Andamos, conhecemos umas lojinhas, como
Fomos então retornando ao ônibus, fomos um dos últimos a chegar, seguidos por vários africanos que vendiam lembrancinhas de Versalhes do lado de fora. É um dos retratos da França, vimos muitos imigrantes, vimos gente de tudo que era canto, principalmente africanos, islamitas e uma praga indistinguível de orientais.
Todos no ônibus, retornamos a Paris. Agora sim passando por mais atrações, pegamos uma boulevard ao lado do Sena. Passamos pela réplica (miúda) que os americanos retribuíram aos franceses da estátua da liberdade (no meio do Sena), passamos pela Eiffel no mesmo ponto onde estivemos no dia anterior, passamos por várias pontes e túneis, inclusive o túnel onde morreu Lady Di, e continuamos por um breve passeio até chegar ao Louvre, nosso ponto de almoço naquele dia.
Almoço no Louvre
Chegamos ao Louvre e fomos direto para o estacionamento de ônibus que há no sub-sub-sub-solo do museu. A visita ao museu ficaria para o outro dia. Depois subimos pelas escadas rolantes para um saguão, onde havia uma maquete do Louvre e logo
Mas antes, René ainda nos levou até a rua de Rivoli, ao lado do Louvre, para que pudéssemos conhecer a famosa loja de perfumaria Benlux. A loja tem atendentes de todas as etnias e idiomas, logo nos apresentaram uma vendedora brasileira. Achei graça quando ela disse que a loja era única que tinha uma tal fragrância brasileira no mundo, nem no Brasil encontraríamos o tal do perfume. E eu vim pra França pra comprar perfume brasileiro?! E adivinha donde ela era! Do Ceará, tinha logo que ser conterrânea.
Giselle comprou um perfume francês pra Jéssica, de presente pelos 15 anos dela e só. Bem que eu queria um lá muito cheiroso, mas tínhamos um probleminha: estávamos apenas começando a viagem e não podíamos sair gastando muito no começo. Se houve um senão em ter começado por Paris foi que não poderíamos gastar muito ali. E naquele dia já havíamos adquirido a entrada no Moulin Rouge e a visita do Louvre, preferi ficar com o meu Kaiak que ta bom demais.
Saímos da Benlux, fomos numa lojinha do lado, depois voltamos ao Louvre e descemos para o mezanino. Havia várias cantinas (vamos chamar assim), como uma praça de alimentação, de todo tipo de comida que se imaginar, menos alguma que tivesse um feijãozinho. Italiana, mexicana, árabe, libanesa, chinesa, japonesa, turca...
Resolvemos comer num italiano, mas ao final do mezanino, e aí a Giselle me chama a atenção. A nossa vista de almoço era as famosas pirâmides em eco geométrico (segundo Robert Langdon, no filme Código Da Vinci), muito bonitas. Foi a primeira vez que almoçamos de verdade na Europa, e se podia escolher uma entrée (opcional), um plate e uma déssert, por um preço acessível.
Pedi uma lasanha com fanta limão (!), a Gi pediu uma pizza com coca, e ambos tomamos Häagen-Dazs de sobremesa, a coisa mais normal do mundo lá. Demoramos um pouco, depois descemos para tirar algumas fotos com as pirâmides e fomos ligar para nossas famílias. Eu consegui, ela não. Depois subimos e tiramos algumas fotos da fachada do Louvre, com a pirâmide principal. Confesso que achei bonito, mas destoante, aquela pirâmide moderna no meio de um pátio de um prédio clássico.
Depois voltamos para frente da Benlux, onde o guia marcou de nos reunir novamente para dali realizarmos um tour pela cidade-luz. Já havíamos identificado alguns rostos das pessoas que faziam parte do nosso grupo: havia alguns casais, um grupinho de 3 mulheres, ficamos todos esperando até que René aparecesse para nos levar de volta ao ônibus da Europamundo.
O servente do presidente...
Descemos todos até o estacionamento de ônibus do Louvre. Logo que sentamos começou uma pequena discussão sobre de duas senhoras, porque uma havia pegado o local da outra. Só que não havia nada marcando, muito menos, números definidos nas poltronas, era realmente de quem chegasse primeiro.
Estresse a parte, saímos para o passeio por Paris. Não me lembro do nome da nossa guia local, que acompanhava René, mas foi indicando tudo por onde passávamos. Fomos por algumas ruas do centro, vimos algumas estátuas de militares e reis, passamos pela Ópera, onde hoje é a academia nacional de música. Conhecemos a praça Vendôme e o Hotel Ritz, e perto passamos por lojas de grifes famosas. Foi quando a senhora atrás de nós começou a dizer: “Ai, eu adoro Hugo Boss!”
Mais em frente, num prédio que não tinha nada a ver, o senhor que formava o casal que estava sentado atrás de nós falou de forma bem séria:
- “Esse é o prédio onde se suicidou o servente do presidente dos Estados Unidos de
- “É mesmo?!” Respondeu a mulher dele.
Ele começou a rir e disse mais ou menos assim: “Que nada! Sei nem quem foi o presidente dos Estados Unidos de
Não teve como a gente não rir. Foi aí que conhecemos o casal que tornou nossos amigos de viagem, Paulo e Dorothy (a senhora que adora HB), de Brasília. Pessoas ótimas que entrarão constantemente nos relatos de nossa viagem.
Daí, passamos pela Praça da Concórdia, pela Bastilha, cruzamos o Sena várias vezes, passamos pelo hotel dos Inválidos e sua cúpula de ouro, pelo museu das armas e escola militar, Até darmos uma parada no Champs de Mars, um campo que fica próximo da torre Eiffel. É um dos melhores pontos para se tirar fotos da torre. Foi um dos pontos onde descemos, tiramos fotos, conhecemos um outro casal, que foi um pecado não ter pego o contato deles.
Subi no ônibus antes um pouquinho e conversei com Cláudia, que virou outra amiga, perguntando sobre como poderíamos conseguir um T (ou benjamim, como diria o Paulo) para ligar o carregador das pilhas, porque as tomadas de lá são um pouco diferentes. Ela falou que na recepção tinha como.
Continuamos nosso passeio, Champs-Elysées, Arco do Triunfo, tantos outros prédios e igrejas importantes, passamos pela Conciergiere e logo depois pela catedral de Notre Dame. Passamos também pela
Rodamos mais um pouco pela cidade, já retornando ao nosso hotel, para luxar-nos e seguir depois para outro passeio. Consegui com a recepcionista um adaptador de energia, tipo um T, emprestado sobre o calção de €20,00 (!), conseguimos recarregar as baterias (da máquina e as nossas) e fomos para outra jornada.
Martírio
Depois de pouco mais de uma hora de chegarmos ao hotel, já estávamos saindo com a excursão para Montmatre. O monte do martírio é o endereço de umas das igrejas mais famosas de Paris, a igreja do Sagrado Coração de Jesus, mais conhecida como Sacré Cœur. A igreja foi construída onde Saint Denis (São Dionísio) foi morto, cuja história deu nome o lugar.
Prega-se que Dionísio era um soldado romano, e um dos poucos bens que o soldado tinha era sua manta, que ajudava a proteger do frio. Em uma noite de campana, ele ofereceu a um mendigo sua manta, e o mendigo se revelou a Dionísio: era Jesus. Depois de tempos, Dionísio foi condenado a decapitação por defender sua fé, em uma das colinas de Paris. Dionísio subiu o monte, e foi decapitado em seu alto, mas decapitado, levantou-se, pegou sua cabeça, segurou a frente do corpo e desceu a colina, só parando quando chegou embaixo, deixando o seu corpo desfalecer.
Por isso o local é chamado Montmartre. Por isso e pela subida, que já é um martírio. Segundo nosso guia, era pra ter um bondinho que levaria a gente até o topo do monte, mas os operários estavam em greve (supercomum por lá) e tivemos que subir pelas escadarias mesmo. Tirando a decapitação, penamos como Saint Denis. Mas valeu a pena, como quase todo martírio e/ou sacrifício.
Do alto do monte víamos Paris inteira, linda, sem contar na própria Basílica do Sagrado Coração. Mas antes de irmos para a basílica, fomos por algumas ruas onde René nos mostrou onde poderíamos comer, e nos recomendou a nem olhar pros senhores que se ofereciam para desenhar-nos em um quadro. Corria o risco de no final das contas eles cobrarem €300 por um simples desenho.
Andamos um pouquinho pelo local, cheio de restaurantes, um dos pontos de encontro do povo de lá. De repente a gente ouviu, digamos, um batuque familiar. Era um grupo de 3, 2 com pandeiro e 1 com berimbau, tocando quase uma capoeira (que de capoeira mesmo não tinha nada, só os instrumentos), tentando ganhar umas esmolas com as apresentações. Mas os donos e os garçons dos restaurantes iam até a porta e expulsavam-nos a todo tempo. E com razão, era mais uma zoada do que uma expressão cultural.
Então sentamos numa mesa da calçada de um restaurante, de frente para uma pracinha, pedimos carne pro nosso jantar, acompanhada de salada, batatas e sobremesa. A Giselle conseguiu pedir uma porção de arroz, mas não era que nem o ‘nosso’ arroz. Pra dizer a verdade, eu não vi nada demais na comida francesa, a salada tava ótima, mas o molho estragava. Mas não reclamo, até então comemos bem. E comemos ao som de um acordeon e de um outro violino, tocando aquelas famosas músicas francesas.
Ficamos mais um pedaço vendo o local, depois voltamos para a Sacré-Coeur. Tiramos mais fotos e entramos na igreja. Juro que nunca vi algo parecido, nem nas outras igrejas que passamos na Europa. Pintado na cúpula, sobre o altar, estava Jesus de braços abertos, mas como estava desenhado na cúpula, dava a impressão de que Jesus nos abraçava e acolhia.
Minha reação imediata foi tirar uma foto, mas um dos vigias (acho que posso chamar assim) falou em tom alto e imperativo: Monsieur!!! E disse mais algo que não consegui traduzir, mas entendi que ele estava lembrando que não se podia tirar fotos de dentro da basílica. Sentamos um pedaço no banco de frente pro altar, e quando ninguém tava vendo, não resisti: tirei duas fotos sem flash.
Quando estávamos saindo, vimos que havia duas máquinas daquelas de refrigerante, mas era de medalhas. Resolvi comprar uma de cada tipo, e me arrependi de não ter comprado também no Arco do Triunfo, tinha até visto lá, mas não me atentei. Nos benzemos na pia batismal e então saímos da basílica. Havia também nas escadas da igreja um casal tocando mais música francesa em violino e acordeon, ficamos mais um pedaço, apreciando, tirando foto, e então descemos para o ponto onde marcamos de nos encontrar com o grupo.
Lá embaixo da colina, depois de um bom tempo descendo as escadas e as ladeiras, encontramos René, que já estava separando as pessoas que iriam ao Moulin Rouge e quem retornaria ao hotel. Só demoramos um pouco mais porque houve uma, digamos, ocorrência. Uma senhora havia se perdido do marido. Foi aí que conhecemos o casal Célia e Luigi.
S. Luigi ficou do lado de fora da basílica esperando enquanto D. Célia entrava para conhecer. Só que tava perto de descer para pegar o ônibus e ele resolveu entrar para chamá-la. Na maioria das igrejas que entramos na europa tem uma porta para entrada e outra pra saída. Dito e feito: S. Luigi entrou pela entrada na mesma hora que D. Célia saiu pela saída, e os dois se desencontraram.
D. Célia desceu todo o caminho e quando chegou ao grupo, que não viu o marido, se desesperou. Depois de um tempo foi que S. Luigi veio aparecer, porque alguém da excursão subiu tudo de novo pra procurá-lo. Depois ficamos sabendo que a preocupação toda partiu do fato dele já ter sido sequestrado. Ela ficou dando umas broncas nele, como durante toda a viagem. Olhávamos às vezes com certo espanto pela forma de tratamento deles, mas depois descobrimos que era apenas o jeito deles se amarem. Ótimas pessoas.
Todos junto enfim, separamo-nos em um grupo que ia voltar para o hotel e outro que ia pro Moulin Rouge.
És mui chique!
Adquirimos o pacote para El Mollino Rojo (como dizia o René), não tava muito afim de ir mas fiquei com a frase na cabeça: “Você sabe quando é que vai ter outra oportunidade?” Pelo sim e pelo não, fui! Quem nos acompanhou de Montmartre, até o famoso cabaré e depois ao hotel foi o guia Alex, que logo se denunciou brasileiro. Muito engraçado e com um jeitinho, digamos, francês, ele foi pelo caminho mostrando vários pontos do bairro dos cabarés (muitos de verdade, com luz vermelha e tudo).
Descemos do ônibus e ficamos em frente ao Moinho Vermelho numa fila, esperando a hora de começar o espetáculo em cartaz, o Féerie. Tiramos algumas fotos, mas um bom tempo esperando na fila, até que permitiram a nossa entrada. Pra quê?! Para gente continuar na fila do lado de dentro. Não faço idéia de quanto tempo exato, mas foi muito tempo esperando.
Aí veio a sacanagem, começaram a recolher as nossas máquinas! Não se podia tirar fotos do espetáculo. Tudo para que a gente, além da ‘bagatela’ que pagamos para entrar, comprasse o livro ilustrado do espetáculo. Pense numa raiva! Ficamos esperando mais um bom bocado, e surgiu o boato que eles haviam recolhido nossas máquinas para depois cobrarem €5,00 por terem guardado ela.
Foi só o começo da minha chateação. Se bem que eu já num tava muito bem. Quando finalmente liberaram para a gente entrar, nós que éramos os primeiros da fila, não deixaram a gente descer para mais perto do palco. Foram altamente grosseiros. Sentamos numa mesa com mais 4 colegas do grupo, que não me recordam quem eram, mas sei que estavam duas mexicanas, ou eram argentinas, talvez colombianas, não lembro.
No preço do Moulin Rouge estava incluso meia garrafa de champagne para cada. Ou seja, 3 garrafas por mesa. Não é que só havia duas?! Outra raiva. Acabei não relaxando, digamos assim, para assistir o show. Era um monte de gente dançando, as mulheres com os peitos de fora (eufemismo, não havia peitos, só mamilos!), os caras bem abaitolados, cantando uma história em francês (entendi bulhufas!) e fazendo umas danças que eu achei muito paia. Tirei algumas fotos ainda do celular, mas a câmera VGA de noite é horrível, sem contar que quase que eles tomam meu celular quando descobriram.
Depois de um tempo vieram deixar a terceira garrada. Só consegui relaxar depois que começaram algumas apresentações que podemos considerar ‘intervalo’. Eram shows circenses, equilibrismo, humor, um pouco de mágica... tirando isso, pra mim, pelo que me custou (em todos os sentidos), Moulin Rouge não prestou. É legalzinho, bonito, tem glamour, a música é um chiclete (So Féeriiiiiiiiiiiiiiiiiiie!!!), mas não fez diferença na minha vida. Mas já que a Giselle gostou, assim como muitos do grupo, se alguém um dia for lá e tiver muita disposição, assista. Sabe lá quando você terá uma nova oportunidade...
Então saímos, mais algumas fotos, comprei uma flor pra Gi que já estava aniversariando, e fomos para o ônibus. No caminho a pé, um grupo dentro de um carro passou dando ‘cotoco’ e falando palavrões
Pelo menos o caminho de volta foi de muito riso. Alex era engraçado demais, a risada dele era ótima (por mais forçada que fosse). Passamos por uma rua, dois caras estavam brigando, e o Alex: “Tudo em Paris és mui chique! As casas as ruas, até as pelejas no meio da rua, olhem dois franceses brigando, és mui chique! Vejam como eles pedem licença para bater, e para separar então é uma cerimônia, é muito chique!”.
Vimos até que se perder em Paris era chique! Ele continuou o caminho todo contando piadas, falando fofocas da antiga nobreza francesa, até do Nicolas Sarkozy e da Carla Bruni ele falou, muito engraçado. Ele alertou antes de chegarmos ao hotel para aqueles que iam realizar o passeio pela amanhã acordar cedo, porque estávamos dormindo em euros, que és mui chique, mais és mui caro! Parecia que ele tava adivinhando.
Descemos do ônibus, subimos pro quarto, já era mais de 2h do dia
continua...
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DB - DIA TRÊS – 12.06.08 (QUI)
Musée du Louvre
Tínhamos colocado o despertador para 7h30, porque pela manhã o passeio era pelo rio Sena, no Bateaux-Mouches (ou batô-muchi, como queiram), passando pela catedral de Notre-Dame, parando no Louvre para almoçar e então fazer o passeio pelo mais famoso museu de Paris. Era mais um pacote opcional (assim como o do Louvre), Giselle costuma enjoar fácil, resolvemos não andar no Sena e irmos sozinhos para alguns pontos que ainda não tínhamos visto, a própria Notre Dame, a Saint-Sulpice, os Jardins de Luxemburgo, passear com mais calma pela Champs-Elysées, até a Concórdia, a Bastilha... então não precisaríamos acordar tão cedo.
O celular tocou na hora prevista, eu me levantei, desliguei, e me deitei de novo, tanto a Gi quanto eu queríamos dormir mais um pouco. Um pouco... Acordei com a Giselle dizendo: “Davi, você sabe que horas são?!”
Geralmente quando ouvimos uma pergunta dessas é porque alguma merda aconteceu. Dito e feito, dormimos em euros! De tão cansado eu sequer me lembrava que tinha me levantado pra desligar o celular. Já era mais de meio-dia, perdemos o café da manhã e a manhã todinha de passeios por Paris.
Rápido nos arrumamos, havíamos combinado com René que estaríamos no Louvre na hora marcada para nos juntarmos ao grupo e começar a visitação do Louvre, por volta das 14h30. Quando descemos do quarto, na saída do hotel, vimos que tava chovendo. Lá vamos nós subir de novo, pegar os casacos e a sobrinha. Pense numa chuva fria! Gelaaaada! Descobri que meu companheiro, o casaco, resistia bem a chuva, e deixei a Gi com a sobrinha, e fomos andando até o metrô para daí irmos para o museu.
Quando chegamos, fomos direto ao mezanino para almoçar, mas tava lotado. Resolvi então pedir pizza mesmo que ficava mais fácil de comer em pé nos pequenos balcões que havia espalhados pelo corredor de alimentação. Depois descemos mais um pouco para então nos encontrarmos com o povo.
Ficamos esperando um pouco enquanto René separava o grupo por língua e enquanto o pessoal do museu ajustava os rádios para que pudéssemos ouvir a guia, sem que necessariamente ela precisasse gritar ou ficar todo mundo amontoado. Enquanto isso fomos numa daquelas máquinas de refrigerante, só que de chocolate. Comprei um chocolate, só que ele ficou enganchado na máquina. Puto da vida, coloquei o mesmo valor e aí a máquina nos deu dois chocolates e ainda devolveu o preço de um. Máquina honesta né?! Nos deu o que pagamos e mais um pelo transtorno. E pense num chocolate gostoso, da Nestlè, um tal de Lion que não tem por aqui, trouxemos um estoque dele.
Nossa guia no museu era Violeta, se não me engano era francesa, mas falava um português muito fluente, e mostrou muito conhecimento das obras do Louvre. O museu por dentro tem, entre andares e galerias, em torno de
Então fomos passando por várias obras, fui tirando várias fotos, e paramos para explicação somente em algumas mais importantes e valiosas. Para sintetizar as quase 4 horas que passamos ali dentro, me impressionei com os tetos, muitos em ouro, abobadados, os lustres, o piso de alguns salões são muito bonitos (como o conhecido piso de parquê da grande galeria, famoso pelo Código Da Vinci), bem como por várias obras maravilhosas, várias jóias muito bonitas...
Passamos pelas antigas fundações do castelo do Louvre, vimos esculturas antigas, como a Vênus de Milo e a Vitória Alada, vimos achados da Roma Antiga, do Egito Antigo, como uma esfinge, vimos famosos quadros de Delacroix, Da Vinci (Mona Lisa, Madona das Rochas), Veronese (As Bodas de Caná), tinha um pintor chamado David, que pintou várias obras da realeza na época de Napoleão, vimos vários Caravaggio’s...
Tinha também vários salões reconstituídos da nobreza francesa, completamente mobiliados. Havia um pátio interno que tinha várias estátuas, e me chamou a atenção 4 delas, que representavam as estações, e outra que mostrava fielmente o sofrimento de um homem acorrentado...
Sinceramente, são pessoas iluminadas essas que realizaram estas obras, com tanta perfeição e detalhes, visíveis e ocultos. Há razão em se valorizar tudo isso, aprendi que pode ser muito prazeroso visitar um museu, coisa que não tinha hábito, que havia realizado e que amei, sem contar na aula de história que se leva de um lugar desses. Dez mil vezes melhor que um Moulin Rouge!
Parri, Parri!!!
Terminada a visita ao Louvre, já umas 18h, mas ainda dia, fomos então para alguns pontos que havíamos planejado. Saímos do museu e fomos caminhando pela rua (Quai des Tuilleres), ao lado do Sena, com o passo um pouco apressado para pegar a Notre Dame ainda aberta.
Fomos andando, o clima ainda um pouco frio, mas não tão frio como tava de manhã. Nessa viagem pegamos a Europa em final de primavera, com temperaturas bem agradáveis, mas nesta quinta-feira pegamos um friozinho abaixo dos 10 graus. Entramos na Ilé de
Andamos mais um pouco e finalmente chegamos a majestosa igreja. É muito diferente do que estamos acostumados, suas torres góticas incompletas dão um charme, uma sensação diferente. Ficamos um pouco sentados no pátio externo, fotos, depois entramos.
É incrível como a catedral é escura e grande, praticamente só o altar principal é bem iluminado, e há várias capelinhas nas laterais. Chamou-nos a atenção a beleza dos vitrais e do altar. Tava tendo missa na hora, algumas pessoas não respeitam mesmo e tiram fotos com flash e falam alto, mas esta é a culpa da fama. Entendi então porque na Sacré-Coeur me impediram de tirar fotos.
Circulamos por dentro da Notre Dame, compramos medalhas de recordação da catedral, e saímos para tirar mais algumas fotos. Fomos para uma rua lateral, mais fotos da catedral, compramos um sanduíche muito comum lá, com baguete e salame, gostoso, com uma coca de 50 cl (lá eles usam cl em vez de ml), e fomos andando procurando um canto para sentar.
Encontramos um parque atrás da catedral, parece pertencer a própria Notre Dame, muito bonito, árvores, bancos, sentamos pra comer. Depois tiramos mais fotos de monumento a virgem e da catedral. Como tudo era um pouco perto, dali fomos andando para o monumento da Bastilha. O bom de ter ido a pé foi de ver mais detalhes de Paris, de como é uma cidade bonita, não só nos pontos turísticos.
Perguntei a outro guarda se o caminho tava certo, e então chegamos a Bastilha. Mais algumas fotos e pegamos o metrô rumo a praça da Concórdia. Nesta praça está o obelisco que Napoleão trocou com os egípcios por um relógio, é da onde se tira a mais famosa foto da Champs-Elysées, com o Arco do Triunfo ao fundo.
Tinha uma bandinha (de metais e percursão) tocando perto da praça, muito legal. Mais fotos, um pedacinho descansando e acabamos por decidir que já havíamos visto muito de Paris. A Gi tava muito cansada, eu também um pouco. Ela ainda queria entrar nos Jardins de Luxemburgo, mas já tínhamos visto, eu queria ainda ver a Saint-Sulpice, mas já tava tarde, talvez não conseguisse entrar, resolvemos voltar ao hotel.
Pegamos o metrô de volta, passamos para jantar no McDonald’s mesmo, e fomos pra “casa”. Aproveitei que era de graça para passar as fotos e descarreguei as fotos das máquinas para os pen-drives, enquanto a Gi foi subindo para arrumar as malas. Era tanta foto, demorou tanto que Paulo veio conversar e perguntou (brincando) se eu sabia usar aquilo. Demorou tanto que quando eu subi, ela já tava dormindo. Aproveitei que ainda era “cedo” e fui finalmente conhecer a banheira, água bem quentinha, um dos poucos momentos livres só para relaxar. Fim do terceiro dia.
continua...
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DB - DIA QUATRO – 13.06.08 (SEX)
Au revoir, Paris
Acordamos por volta das 6 horas para terminar de arrumar as malas. No saguão do hotel, no dia anterior, tinha visto que nossa partida seria às 8h. Descemos para tomar café da manhã, gostoso como da outra vez, e fomos pegar nossas malas e esperar na entrada do hotel.
Foi aí que soubemos da triste notícia da mudança de guia e que alguns dos que estavam conosco no grupo ou estavam terminando o passeio ou iam para outro destino. Tinha gente que pra Zurique com René, outros iam para Londres, nós iríamos para Bordeaux com a Toña.
Nosso ônibus demorou a chegar, vinha de outro hotel onde estavam algumas pessoas que estavam continuando a excursão de outro ponto. Quando subimos, quem disse que tinha lugar pra todo mundo?! Conseguimos pegar uma poltrona na frente, mas tinha algumas poltronas ocupadas por apenas um passageiro.
Mas o povo foi se organizando, foi entrando, enquanto o bruto do motorista, um tal de Federico (sem o r mesmo), socava as nossas malas lá
Mas enfim... A Toña não contou quantos passageiros estavam no ônibus para conferir com a lista – coisa que o René fazia umas 5 vezes – e mandou o motorista partir. Veremos que este não foi o melhor dia da viagem...
O que dizer então?! Adeus Paris, amamos você, até a próxima, já estamos com saudades!
Vale Du Loire
Pegamos a estrada descendo para o sul da França, passando pelo vale do rio Loire, rumo a Bordeaux, com uma parada em cidade chamada Blois (se pronuncia Bloá). Mas antes de chegarmos lá, passamos por belos caminhos, grandes prados bem verdinhos e floridos, a estrada muito bem pavimentada e ornamentada com mais flores nos canteiros, uma estrada tão boa que o ônibus podia ir a
Ainda no meio do caminho vi uma cena até então desconhecida para mim: uma usina nuclear com duas chaminés em plena atividade, lançando seus vapores na atmosfera. E falando em vapor, que lembra calor, simplesmente o ônibus começou a esquentar. O abestado do motorista tinha ligado o ar, alguém falou que tava frio lá trás, e o que ele fez?! Simplesmente ligou o aquecedor! Putz, bastava diminuir ou desligar. E a viagem foi inteira assim, quando não era frio, era calor, e isso porque o ar-condionado era digital, com graduação em decimais.
Percebemos que de vez em quando ele ligava era o ventilador na velocidade máxima, e entendemos que ele fazia isso pra ajudar a fumaça do cigarro dele a sair do ônibus pela janelinha do lado dele. E isso porque havia por todo ônibus o aviso de proibido fumar. Tava para arrancar um desses avisos e colocar bem na frente dele. Reclamei com a Toña sobre o cigarro e sobre o volume do rádio, que tava alto demais, e ela fez uma cara de “ô povo chato”! Se ela fizesse tudo direitinho ninguém ficava reclamando. Pois ela foi nossa pior guia.
Quando chegamos em Blois, ela começou a falar um pouco da cidade, do castelo, que podia ser visitado, e chegamos a uma igreja, que ficou como sendo o nosso ponto de encontro. Ela indicou onde havia banheiro – no ônibus não tinha – e aonde subiríamos pro castelo. Eu pensando que ela iria com a gente, que nada! Subiu no ônibus e saíram ela e o motorista sabe lá para aonde.
Foi aí que juntamos com algumas pessoas do grupo para não nos perdermos e começamos a falar da diferença do René para a tal da Toña. Depois fomos subindo rumo ao castelo, passando pela praça muito bonita, atrás da igreja de São Vicente.
Blois em si era muito bonitinha, ou como dizia no nosso roteiro, pitoresca. Casas com chaminés, bem bonitas também, ruas, praças, o castelo também era bonito (apesar de pequeno). Eu e Gi não entramos no castelo, preferimos passear um pouco, tirar belas fotos do local, entramos numa casa que era a casa da magia, tipo um museu ou a casa onde morou o mágico Robert-Houdin. Quando saímos, começou uma “apresentação” da casa: das janelas da mansão saíram dragões de papelão - ou eram jacarés, não sei - como se fossem engolir as pessoas que estavam perto da casa.
Fomos a algumas lojas, compramos lembrancinhas, e depois compramos um lanche e fomos comer na praça. Eu errei na pedida, um biscoito de batata super gelado, intragável, não consegui comer todo. A Gi foi que se deu bem, comprou um biscoito com chocolate dentro, delicioso.
Depois entramos na igreja de São Vicente, que por fora ninguém dava nada, mas era muito bonita por dentro, com esculturas e vitrais. Tava tendo adoração na hora, e aproveitamos para agradecer a Deus por tudo de bom que tava acontecendo com a gente.
Ficamos um pouco, depois saímos atrás dos banheiros públicos e fomos para o outro lado da igreja, onde era pra gente esperar o ônibus vir nos buscar. Demorou um pouco, o ônibus chegou, entramos todos e caímos na estrada de novo, para logo depois entrarmos em um estacionamento de um posto da rodovia, onde tinha um restaurante, local do nosso almoço.
A tal da comida francesa
Na hora fiquei meio confuso pra onde ir, se pro setor dos lanches ou de pratos a la carte. Fomos então pra comida mesmo, pedimos mesa para dois, nos levaram pra um canto bem afastado. Eu tava morrendo de vontade de comer comida de verdade, mas não conseguia entender direito o cardápio. Então a Giselle arriscou no que parecia mais óbvio, um tal de Boeuf a Tartarie. Resolvi encarar também o prato, boeuf é bife em todo lugar do mundo. Complementei com uma taça de vinho e a Gi com refrigerante.
Depois de muito esperar, chegou nosso prato. A primeira vista o prato era até bonito, tinha uma gema de ovo no meio, mas cadê o bife que pedimos? Jurei que eles tinham se enganado, e só quando eu fui mexer no prato foi que eu percebi que a carne era praticamente crua, só moída pra ficar fácil de comer. E agora, como reclamar em francês, se nem a garçonete nem nós éramos fluentes no inglês?
Giselle só conseguiu provar do prato dela e mais nada, a carne além de parecer crua era gelada! Vinha com umas batatas-fritas acompanhando, uma saladinha, mas a carne era completamente ‘sem-noção’! Quando eu provei, nossa... Era carne, tinha gosto de carne, que um dia na vida dela deve ter passado por algum fogo, gelada e moída, e o ovo completamente mole, quase cru também.
Taquei sal pra ver se ajudava a descer, e vale dizer aqui o provérbio: o melhor tempero é a fome! Eu ainda comi um pouco, devorei as batatas, mas teve uma hora que começou a dar um engodo no estômago que não consegui mais comer.
Não cheguei a provar do prato da Giselle, mas a carne dela tinha uma cor diferente, como se tivesse passado um pouco mais de tempo no fogo. Mas parece que estava pior, porque havia um casal de franceses comendo ao nosso lado, pratos diferentes, só que com a mesma carne, sem ser moída e sim fatiada. Benditos franceses! Quando a senhora percebeu que a Gi não havia comido nada e que eu não estava com uma cara muito boa, ela nos interpelou em inglês: “No Good?!”
Começamos um pequeno diálogo dizendo que não tínhamos feito a escolha certa, e ela dizia que era notório que a carne dela não estava boa. Foi quando a garçonete trouxe a conta deles e o casal começou a discutir com ela aquela comida não tava boa e tudo mais... a garçonete pegou o prato da Giselle e levou.
Pouco depois ela voltou com o prato do mesmo jeito, discutindo mais alguma coisa com a casal, sei que teve um momento que eu percebi que a garçonete tinha concordado com o casal que nós só iríamos pagar uma refeição, a minha, pois parecia que eu havia gostado, tinha comido mais da metade.
Menos mal, o prejuízo foi menor. Mas também não queríamos nem outro prato (e arriscar de novo?), e também havíamos perdido a fome. Bendito casal francês, dois anjos que Deus colocou no nosso caminho. Agradecemos quando eles saíram, logo depois saímos também.
É aí que discordo da opinião de alguns da nossa viagem que diziam que foram mal-tratados pelos franceses, que todos franceses são arrogantes, ignorantes, bossais. Do mesmo jeito que encontramos gente chata - um atendente ignorante aqui, um parisiense impaciente com os turistas no meio do caminho acolá, um vigia de uma igreja ali – também nos encontramos com gente finíssima, como algumas pessoas de Versalhes, do Louvre, do McDonald’s, do metrô, e muito dos transeuntes e guardas que tivemos algum contato. Em qual lugar do mundo não é assim?!
A própria garçonete que nos atendeu neste restaurante de estrada foi super solicita com a gente e logo depois foi grossa com a D. Célia por conta de uma divergência no troco, na hora do caixa. Mas enfim, pagamos, comprei mais uns chocolates caso a fome resolvesse aparecer no meio do caminho e fomos pro ônibus, antes do que era previsto. Pois não é que a Toña já tava chamando todo mundo, reclamando que a gente tava atrasado?! Nã, ô mulherzinha abestada!
Bordô
Então pegamos a estrada de novo, agora saindo do vale do Loire e indo em direção a Bordeaux. Mas antes passamos por Tour para deixar um casal que ia continuar a viagem pelas outras cidades do Vale, com outro grupo. Não deu pra ver quase nada da cidade. Voltamos pra pista, continuei apreciando a paisagem das auto-estradas francesas, os carros que passavam, as casas, os campos...
Em algum momento um passageiro pediu para dar um parada técnica, e simplesmente a Toña disse que só íamos parar
Depois tiramos direto para Bordeaux, e chegamos lá perto das 19h, ainda dia, e fomos vendo uma cidade bonita, com um rio, mas sem nada demais, ruas normais, casas normais... Pensei que ia ver um monte de vinícula, dos famosos vinhos e tal, mas entramos logo no centro da cidade e fomos para o hotel Meriadeck Centre.
Disseram que iam subir nossas malas, e não subiram. Nosso cartão do quarto também não tava pronto. Quando eu tirei as malas do ônibus, o desgraçado do motorista colocou de um jeito que a minha mala foi roçando num ferro, rasgou na lateral, ô ódio! O quarto tinha aspecto antigo, só uma TV LCD era moderna, a vista era paia, não tinha nada demais. Só serviu pra gente dormir mesmo.
Fomos então para um shopping em frente ao hotel para aproveitar alguma coisa, mas já tava tudo fechando. A Gi ainda conseguiu comprar uma bolsa, fomos ao mercantil comprar um lanche, e nada mais. Deixamos nossas comprinhas no quarto e descemos de novo para nos aventurar pela cidade. Fomos no que era pra ser o centro comercial, mas já tava tudo fechado.
Então avistamos a Catedral de Santo André, e fomos até lá, tiramos umas fotos, andamos mais um pouco e nada. Fomos pro lado da praça Gambetta, passando de novo pelo arco da cidade (que não tinha o mesmo charme do Arc de Triumph), atrás de um canto pra gente jantar. Achamos uma lanchonete, com um povo bem receptivo, pedimos sandubas com refri e batatinha, comemos e voltamos pro hotel, já fazendo um pouco de frio.
Chegando no Hotel, fomos no telefone público que havia do lado ligar para nossas casas. Era 22hs, o sol se pondo e a cidade completamente morta. Encontramos Paulo fumando (pra variar) na entrada do hotel, e comentou que foi pedir um prato para comer uns queijos com vinho que ele havia comprado e o serviço de quarto não atendeu. Resumindo bem a história, tirando Blois, o dia foi perdido. E tirando a catedral que descobrimos por conta própria, Bordeaux foi só uma parada estratégica para dormirmos.
Eu bem que havia pensado e confirmei que Blois era só um pretexto para que não disséssemos que o dia foi inteiro de viagem, porque foi exatamente isso que foi. Não chamo de pior dia, porque apesar dos pesares, estávamos aproveitando tudo o que podíamos e, como diria o Alex, concorde com nossas amigas Claudia, Iracema e Maria Alice (que fizemos maior contato neste dia), até sofrer na Europa ‘és mui chique’!
Pelo conjunto da obra (e do começo do próximo dia) não foi o melhor dia, não foi o melhor hotel, não foi o melhor atendimento, não foi a melhor cidade, não foi a melhor guia nem o melhor motorista. Só teve uma coisa que foi muito boa, mas como diz o atual jargão da TV brasileira e que foi muito repetido por algumas senhoras do ônibus, ‘prefiro não comentar’! Fim do quarto dia.
continua...
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Mural de Frases
- "Eu não sei o caminho para o sucesso; mas, sem dúvida, o caminho para o fracasso é agradar a todo mundo" John Kennedy
- "Eis o que diz o Senhor: maldito o homem que confia em outro homem, que da carne faz seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor!!!" Jr 17, 5
- "outro dia um cabeludo falou: não importam os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante que eles..." Roberto Carlos
- "Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos." Salmo 127, 1
- "Totus tuus ego sum, o Maria, et omnia mea tua sunt" Frase de Consagração
- "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." Cora Coralina, frase da minha monografia
- "Quero render-te glória, a tua destra me conduz..." Adriana - Glória e Majestade
- "O segredo da boa vida: oração, brócolis e caminhada!" Cintia Moscovich, escritora
- "Por baixo dessa máscara não há só carne, há ideías, e idéias são a prova de balas!" V, do filme 'V de Vingança'
- "Um mundo, um sonho!" Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin
- "Why so serious?!" Joker, o coringa em 'Batman - O Cavaleiro das Trevas'
- "Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não quiseram quando podiam!" François Rabelais
- "O que é errado é errado, mesmo que todos o façam; O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça!" Sri Sathya Sai Baba
- "Reze! E enquanto reza... faça!" Provérbio Africano
- "Por que Jesus tornou-se pão? Para me ensinar que a vida só tem sentido quando resolvemos alimentar aos outros com aquilo que somos! Somente quem morre entende a vida." Karla
- "Paris és mui chique!!!" Frase de um dos nossos guias, brasileiro por sinal, em Paris.
- "Depois de andarmos por diversos e diferentes caminhos, nos encontramos. Evolvidos por um verdadeiro amor, decidimos viver um para o outro e ambos para Deus. Derramai, Senhor, sobre nós o teu Santo Espírito, para que juntos possamos construir uma perfeita união. Um com o Outro, Nós por Vós." Texto do nosso Convite de Casamento, autoria nossa!
- "Vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo..." Charlie Brown Jr. - Como tudo deve ser
- "No News, Good News!" Ditado
- "El que no se aventura, no cruza el mar!" trecho de conto espanhol - Autor Desconhecido
- "Santo não é aquele que não peca. É aquele que até peca, mas se levanta todas as vezes" Pe. Léo
- "Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino" Lc 23, 42b
- "Hoje livre sou!" Ministério Adoração e Vida
- "Sou um milagre, renasci...!" Ministério Adoração e Vida - Um Milagre
- "...mas Deus vem lhe dizer, permito que carregue a Cruz no caminho do calvário, mas quando lá chegar, a Cruz é o meu lugar. É preciso coragem...!" Walmir Alencar - Coragem
- "Para se fazer um milagre, é preciso crer no milagre... não basta apenas pedir, é preciso gestar o milagre dentro de nós" Pe. Léo.