Versailles
Havia o recado no saguão do hotel que recomendava a levantarmos antes das 7h e que deveríamos sair do hotel rumo a Versalhes às 8h. Assim fizemos, descemos para tomar café, que era bem servido: sucos, café, vários tipos de pães, além do tradicional brioche francês (delícia), cereal, frutas, ovos (estranhos), bacon e lingüiça. Fiz a festa!
Depois que descemos de novo já para ir a Versalhes, eu me esqueci de alguma coisa que eu não me lembro, acho que dinheiro. Já tava na hora de sair, mas fui mesmo assim ao quarto. Quando eu chego no quarto, o telefone toca: foi o meu primeiro contato com o nosso guia em Paris, René (pelo menos assim se pronunciava), pedindo que eu me apressasse. Era um senhor alto, espanhol, de cavanhaque, cabelos encaracolados louros, e de um sotaque carregadíssimo, vale?!
Desci, fomos para o ônibus, pegamos um lugar mais atrás, depois da porta do meio e partimos para Versalhes. Quase uma hora de viagem, mas não por conta da distância e sim do trânsito. Passamos por belas paisagens, cruzamos o rio Sena duas vezes, porque o rio serpenteia pela cidade (por isso o nome, Sena significa serpente), passamos por alguns túneis e pegamos uma estrada com bosques, muito bonita.
Chegamos então a Versalhes, cheia de pequenos palacetes da antiga nobreza francesa, que acompanhou a realeza quando ela saiu de Paris para lá. Logo chegamos ao Chateau du Versailles, que eu pensei ser mais alto. Era um castelo muito bonito, com uma extensa fachada, de uns 3 andares, mas que estava
Então apreciamos o castelo por fora mesmo e fomos para os famosos Jardins de Versalhes, que ficam por trás do castelo. Juro que até agora agradeço a Deus por não ter entrado no castelo e ter aproveitado mais dos belos e bem-cuidados jardins, porque foi um dos locais mais marcantes que visitei na vida, e pude gastar as nossas 2h30 que tínhamos em Versalhes com um ótimo passeio.
Como se não bastasse os parisienses nos matarem de inveja por morar lá, o povo de Versalhes ainda esnobou um pouquinho: enquanto estávamos nós e um bando enorme de turistas orientais (chineses, se não me engano), embasbacados e boquiabertos com o local, alguns cidadãos faziam o seu cooper matinal pelos bosques.
Tiramos várias fotos, um casal de chineses me pediu para tirar um foto deles e tiraram uma nossa, e caminhamos pelos jardins. Era quase 10 horas, mas o sol e o clima eram de como se ainda fosse umas 7 da manhã. Andamos, conhecemos umas lojinhas, como
Fomos então retornando ao ônibus, fomos um dos últimos a chegar, seguidos por vários africanos que vendiam lembrancinhas de Versalhes do lado de fora. É um dos retratos da França, vimos muitos imigrantes, vimos gente de tudo que era canto, principalmente africanos, islamitas e uma praga indistinguível de orientais.
Todos no ônibus, retornamos a Paris. Agora sim passando por mais atrações, pegamos uma boulevard ao lado do Sena. Passamos pela réplica (miúda) que os americanos retribuíram aos franceses da estátua da liberdade (no meio do Sena), passamos pela Eiffel no mesmo ponto onde estivemos no dia anterior, passamos por várias pontes e túneis, inclusive o túnel onde morreu Lady Di, e continuamos por um breve passeio até chegar ao Louvre, nosso ponto de almoço naquele dia.
Almoço no Louvre
Chegamos ao Louvre e fomos direto para o estacionamento de ônibus que há no sub-sub-sub-solo do museu. A visita ao museu ficaria para o outro dia. Depois subimos pelas escadas rolantes para um saguão, onde havia uma maquete do Louvre e logo
Mas antes, René ainda nos levou até a rua de Rivoli, ao lado do Louvre, para que pudéssemos conhecer a famosa loja de perfumaria Benlux. A loja tem atendentes de todas as etnias e idiomas, logo nos apresentaram uma vendedora brasileira. Achei graça quando ela disse que a loja era única que tinha uma tal fragrância brasileira no mundo, nem no Brasil encontraríamos o tal do perfume. E eu vim pra França pra comprar perfume brasileiro?! E adivinha donde ela era! Do Ceará, tinha logo que ser conterrânea.
Giselle comprou um perfume francês pra Jéssica, de presente pelos 15 anos dela e só. Bem que eu queria um lá muito cheiroso, mas tínhamos um probleminha: estávamos apenas começando a viagem e não podíamos sair gastando muito no começo. Se houve um senão em ter começado por Paris foi que não poderíamos gastar muito ali. E naquele dia já havíamos adquirido a entrada no Moulin Rouge e a visita do Louvre, preferi ficar com o meu Kaiak que ta bom demais.
Saímos da Benlux, fomos numa lojinha do lado, depois voltamos ao Louvre e descemos para o mezanino. Havia várias cantinas (vamos chamar assim), como uma praça de alimentação, de todo tipo de comida que se imaginar, menos alguma que tivesse um feijãozinho. Italiana, mexicana, árabe, libanesa, chinesa, japonesa, turca...
Resolvemos comer num italiano, mas ao final do mezanino, e aí a Giselle me chama a atenção. A nossa vista de almoço era as famosas pirâmides em eco geométrico (segundo Robert Langdon, no filme Código Da Vinci), muito bonitas. Foi a primeira vez que almoçamos de verdade na Europa, e se podia escolher uma entrée (opcional), um plate e uma déssert, por um preço acessível.
Pedi uma lasanha com fanta limão (!), a Gi pediu uma pizza com coca, e ambos tomamos Häagen-Dazs de sobremesa, a coisa mais normal do mundo lá. Demoramos um pouco, depois descemos para tirar algumas fotos com as pirâmides e fomos ligar para nossas famílias. Eu consegui, ela não. Depois subimos e tiramos algumas fotos da fachada do Louvre, com a pirâmide principal. Confesso que achei bonito, mas destoante, aquela pirâmide moderna no meio de um pátio de um prédio clássico.
Depois voltamos para frente da Benlux, onde o guia marcou de nos reunir novamente para dali realizarmos um tour pela cidade-luz. Já havíamos identificado alguns rostos das pessoas que faziam parte do nosso grupo: havia alguns casais, um grupinho de 3 mulheres, ficamos todos esperando até que René aparecesse para nos levar de volta ao ônibus da Europamundo.
O servente do presidente...
Descemos todos até o estacionamento de ônibus do Louvre. Logo que sentamos começou uma pequena discussão sobre de duas senhoras, porque uma havia pegado o local da outra. Só que não havia nada marcando, muito menos, números definidos nas poltronas, era realmente de quem chegasse primeiro.
Estresse a parte, saímos para o passeio por Paris. Não me lembro do nome da nossa guia local, que acompanhava René, mas foi indicando tudo por onde passávamos. Fomos por algumas ruas do centro, vimos algumas estátuas de militares e reis, passamos pela Ópera, onde hoje é a academia nacional de música. Conhecemos a praça Vendôme e o Hotel Ritz, e perto passamos por lojas de grifes famosas. Foi quando a senhora atrás de nós começou a dizer: “Ai, eu adoro Hugo Boss!”
Mais em frente, num prédio que não tinha nada a ver, o senhor que formava o casal que estava sentado atrás de nós falou de forma bem séria:
- “Esse é o prédio onde se suicidou o servente do presidente dos Estados Unidos de
- “É mesmo?!” Respondeu a mulher dele.
Ele começou a rir e disse mais ou menos assim: “Que nada! Sei nem quem foi o presidente dos Estados Unidos de
Não teve como a gente não rir. Foi aí que conhecemos o casal que tornou nossos amigos de viagem, Paulo e Dorothy (a senhora que adora HB), de Brasília. Pessoas ótimas que entrarão constantemente nos relatos de nossa viagem.
Daí, passamos pela Praça da Concórdia, pela Bastilha, cruzamos o Sena várias vezes, passamos pelo hotel dos Inválidos e sua cúpula de ouro, pelo museu das armas e escola militar, Até darmos uma parada no Champs de Mars, um campo que fica próximo da torre Eiffel. É um dos melhores pontos para se tirar fotos da torre. Foi um dos pontos onde descemos, tiramos fotos, conhecemos um outro casal, que foi um pecado não ter pego o contato deles.
Subi no ônibus antes um pouquinho e conversei com Cláudia, que virou outra amiga, perguntando sobre como poderíamos conseguir um T (ou benjamim, como diria o Paulo) para ligar o carregador das pilhas, porque as tomadas de lá são um pouco diferentes. Ela falou que na recepção tinha como.
Continuamos nosso passeio, Champs-Elysées, Arco do Triunfo, tantos outros prédios e igrejas importantes, passamos pela Conciergiere e logo depois pela catedral de Notre Dame. Passamos também pela
Rodamos mais um pouco pela cidade, já retornando ao nosso hotel, para luxar-nos e seguir depois para outro passeio. Consegui com a recepcionista um adaptador de energia, tipo um T, emprestado sobre o calção de €20,00 (!), conseguimos recarregar as baterias (da máquina e as nossas) e fomos para outra jornada.
Martírio
Depois de pouco mais de uma hora de chegarmos ao hotel, já estávamos saindo com a excursão para Montmatre. O monte do martírio é o endereço de umas das igrejas mais famosas de Paris, a igreja do Sagrado Coração de Jesus, mais conhecida como Sacré Cœur. A igreja foi construída onde Saint Denis (São Dionísio) foi morto, cuja história deu nome o lugar.
Prega-se que Dionísio era um soldado romano, e um dos poucos bens que o soldado tinha era sua manta, que ajudava a proteger do frio. Em uma noite de campana, ele ofereceu a um mendigo sua manta, e o mendigo se revelou a Dionísio: era Jesus. Depois de tempos, Dionísio foi condenado a decapitação por defender sua fé, em uma das colinas de Paris. Dionísio subiu o monte, e foi decapitado em seu alto, mas decapitado, levantou-se, pegou sua cabeça, segurou a frente do corpo e desceu a colina, só parando quando chegou embaixo, deixando o seu corpo desfalecer.
Por isso o local é chamado Montmartre. Por isso e pela subida, que já é um martírio. Segundo nosso guia, era pra ter um bondinho que levaria a gente até o topo do monte, mas os operários estavam em greve (supercomum por lá) e tivemos que subir pelas escadarias mesmo. Tirando a decapitação, penamos como Saint Denis. Mas valeu a pena, como quase todo martírio e/ou sacrifício.
Do alto do monte víamos Paris inteira, linda, sem contar na própria Basílica do Sagrado Coração. Mas antes de irmos para a basílica, fomos por algumas ruas onde René nos mostrou onde poderíamos comer, e nos recomendou a nem olhar pros senhores que se ofereciam para desenhar-nos em um quadro. Corria o risco de no final das contas eles cobrarem €300 por um simples desenho.
Andamos um pouquinho pelo local, cheio de restaurantes, um dos pontos de encontro do povo de lá. De repente a gente ouviu, digamos, um batuque familiar. Era um grupo de 3, 2 com pandeiro e 1 com berimbau, tocando quase uma capoeira (que de capoeira mesmo não tinha nada, só os instrumentos), tentando ganhar umas esmolas com as apresentações. Mas os donos e os garçons dos restaurantes iam até a porta e expulsavam-nos a todo tempo. E com razão, era mais uma zoada do que uma expressão cultural.
Então sentamos numa mesa da calçada de um restaurante, de frente para uma pracinha, pedimos carne pro nosso jantar, acompanhada de salada, batatas e sobremesa. A Giselle conseguiu pedir uma porção de arroz, mas não era que nem o ‘nosso’ arroz. Pra dizer a verdade, eu não vi nada demais na comida francesa, a salada tava ótima, mas o molho estragava. Mas não reclamo, até então comemos bem. E comemos ao som de um acordeon e de um outro violino, tocando aquelas famosas músicas francesas.
Ficamos mais um pedaço vendo o local, depois voltamos para a Sacré-Coeur. Tiramos mais fotos e entramos na igreja. Juro que nunca vi algo parecido, nem nas outras igrejas que passamos na Europa. Pintado na cúpula, sobre o altar, estava Jesus de braços abertos, mas como estava desenhado na cúpula, dava a impressão de que Jesus nos abraçava e acolhia.
Minha reação imediata foi tirar uma foto, mas um dos vigias (acho que posso chamar assim) falou em tom alto e imperativo: Monsieur!!! E disse mais algo que não consegui traduzir, mas entendi que ele estava lembrando que não se podia tirar fotos de dentro da basílica. Sentamos um pedaço no banco de frente pro altar, e quando ninguém tava vendo, não resisti: tirei duas fotos sem flash.
Quando estávamos saindo, vimos que havia duas máquinas daquelas de refrigerante, mas era de medalhas. Resolvi comprar uma de cada tipo, e me arrependi de não ter comprado também no Arco do Triunfo, tinha até visto lá, mas não me atentei. Nos benzemos na pia batismal e então saímos da basílica. Havia também nas escadas da igreja um casal tocando mais música francesa em violino e acordeon, ficamos mais um pedaço, apreciando, tirando foto, e então descemos para o ponto onde marcamos de nos encontrar com o grupo.
Lá embaixo da colina, depois de um bom tempo descendo as escadas e as ladeiras, encontramos René, que já estava separando as pessoas que iriam ao Moulin Rouge e quem retornaria ao hotel. Só demoramos um pouco mais porque houve uma, digamos, ocorrência. Uma senhora havia se perdido do marido. Foi aí que conhecemos o casal Célia e Luigi.
S. Luigi ficou do lado de fora da basílica esperando enquanto D. Célia entrava para conhecer. Só que tava perto de descer para pegar o ônibus e ele resolveu entrar para chamá-la. Na maioria das igrejas que entramos na europa tem uma porta para entrada e outra pra saída. Dito e feito: S. Luigi entrou pela entrada na mesma hora que D. Célia saiu pela saída, e os dois se desencontraram.
D. Célia desceu todo o caminho e quando chegou ao grupo, que não viu o marido, se desesperou. Depois de um tempo foi que S. Luigi veio aparecer, porque alguém da excursão subiu tudo de novo pra procurá-lo. Depois ficamos sabendo que a preocupação toda partiu do fato dele já ter sido sequestrado. Ela ficou dando umas broncas nele, como durante toda a viagem. Olhávamos às vezes com certo espanto pela forma de tratamento deles, mas depois descobrimos que era apenas o jeito deles se amarem. Ótimas pessoas.
Todos junto enfim, separamo-nos em um grupo que ia voltar para o hotel e outro que ia pro Moulin Rouge.
És mui chique!
Adquirimos o pacote para El Mollino Rojo (como dizia o René), não tava muito afim de ir mas fiquei com a frase na cabeça: “Você sabe quando é que vai ter outra oportunidade?” Pelo sim e pelo não, fui! Quem nos acompanhou de Montmartre, até o famoso cabaré e depois ao hotel foi o guia Alex, que logo se denunciou brasileiro. Muito engraçado e com um jeitinho, digamos, francês, ele foi pelo caminho mostrando vários pontos do bairro dos cabarés (muitos de verdade, com luz vermelha e tudo).
Descemos do ônibus e ficamos em frente ao Moinho Vermelho numa fila, esperando a hora de começar o espetáculo em cartaz, o Féerie. Tiramos algumas fotos, mas um bom tempo esperando na fila, até que permitiram a nossa entrada. Pra quê?! Para gente continuar na fila do lado de dentro. Não faço idéia de quanto tempo exato, mas foi muito tempo esperando.
Aí veio a sacanagem, começaram a recolher as nossas máquinas! Não se podia tirar fotos do espetáculo. Tudo para que a gente, além da ‘bagatela’ que pagamos para entrar, comprasse o livro ilustrado do espetáculo. Pense numa raiva! Ficamos esperando mais um bom bocado, e surgiu o boato que eles haviam recolhido nossas máquinas para depois cobrarem €5,00 por terem guardado ela.
Foi só o começo da minha chateação. Se bem que eu já num tava muito bem. Quando finalmente liberaram para a gente entrar, nós que éramos os primeiros da fila, não deixaram a gente descer para mais perto do palco. Foram altamente grosseiros. Sentamos numa mesa com mais 4 colegas do grupo, que não me recordam quem eram, mas sei que estavam duas mexicanas, ou eram argentinas, talvez colombianas, não lembro.
No preço do Moulin Rouge estava incluso meia garrafa de champagne para cada. Ou seja, 3 garrafas por mesa. Não é que só havia duas?! Outra raiva. Acabei não relaxando, digamos assim, para assistir o show. Era um monte de gente dançando, as mulheres com os peitos de fora (eufemismo, não havia peitos, só mamilos!), os caras bem abaitolados, cantando uma história em francês (entendi bulhufas!) e fazendo umas danças que eu achei muito paia. Tirei algumas fotos ainda do celular, mas a câmera VGA de noite é horrível, sem contar que quase que eles tomam meu celular quando descobriram.
Depois de um tempo vieram deixar a terceira garrada. Só consegui relaxar depois que começaram algumas apresentações que podemos considerar ‘intervalo’. Eram shows circenses, equilibrismo, humor, um pouco de mágica... tirando isso, pra mim, pelo que me custou (em todos os sentidos), Moulin Rouge não prestou. É legalzinho, bonito, tem glamour, a música é um chiclete (So Féeriiiiiiiiiiiiiiiiiiie!!!), mas não fez diferença na minha vida. Mas já que a Giselle gostou, assim como muitos do grupo, se alguém um dia for lá e tiver muita disposição, assista. Sabe lá quando você terá uma nova oportunidade...
Então saímos, mais algumas fotos, comprei uma flor pra Gi que já estava aniversariando, e fomos para o ônibus. No caminho a pé, um grupo dentro de um carro passou dando ‘cotoco’ e falando palavrões
Pelo menos o caminho de volta foi de muito riso. Alex era engraçado demais, a risada dele era ótima (por mais forçada que fosse). Passamos por uma rua, dois caras estavam brigando, e o Alex: “Tudo em Paris és mui chique! As casas as ruas, até as pelejas no meio da rua, olhem dois franceses brigando, és mui chique! Vejam como eles pedem licença para bater, e para separar então é uma cerimônia, é muito chique!”.
Vimos até que se perder em Paris era chique! Ele continuou o caminho todo contando piadas, falando fofocas da antiga nobreza francesa, até do Nicolas Sarkozy e da Carla Bruni ele falou, muito engraçado. Ele alertou antes de chegarmos ao hotel para aqueles que iam realizar o passeio pela amanhã acordar cedo, porque estávamos dormindo em euros, que és mui chique, mais és mui caro! Parecia que ele tava adivinhando.
Descemos do ônibus, subimos pro quarto, já era mais de 2h do dia
continua...
http://davibemol.blogspot.com/2009/06/db-dia-tres-120608-qui.html
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