As vésperas
Como assim dia zero?!
É porque a viagem começou
Coloquei algumas poucas roupas que eu havia ganhado, coloquei mais algumas que eu já tinha, coloquei bermuda demais, coloquei um casaco que eu ganhei também e no final das contas deu certo. A mala era enorme pra mim, fiquei com vontade de botar mais coisas, mas tirando o excesso de bermudas, deu certo.
Daí começou a dar um pouco de nervosismo. Putz! Eu tava indo para Europa, um lugar totalmente desconhecido, onde eu ia me enfrentar línguas um tanto quanto estranhas a mim, e pra chegar lá eu ia pegar um avião, e eu nunca viajei de avião, e aí a ansiedade tomou de conta!
Corri pro computador pra pesquisar um pouquinho, pra vê se passava um pouco da apreensão, ver o clima de lá, aprendi uns S’il vous plait, bonjour, bonsoir, merci beaucoup e au revoir, e só vim arrumar a mala de verdade, pra fechar, umas 4 da tarde.
O vôo era 20h, então eu tinha que estar no aeroporto pelo menos 18h. Estava eu pronto 17h45, mais ou menos, só que a comitiva não estava. De última hora meu avô decidiu ir, e foi se arrumar, e tinha que esperar o povo... fomos sair de casa quase 18h30.
A Gi me ligou desesperada porque tinham dito que nosso vôo tava sendo chamado para 18h30 e eu ainda não tava lá, mas no final das contas era chamando para o check-in. Fui dirigindo voado, me encontrei com ela na fila. Tudo ok, entramos no portão de embarque por volta das 19h10, e esperamos ainda um bocado para poder embarcar.
'Learn to fly'
Mas enfim embarcamos. Não tinha problema se eu me lembrava constantemente das cenas do primeiro filme da série Premonição, eu ia voar. O avião era enorme, um Airbus A330-200 da TAP, com distribuição 2-4-2 das poltronas, e ocupamos as
Adorei a aceleração da decolagem, amei ter visto Fortaleza a noite, toda iluminada, uma cena realmente linda que não me atentei a tirar foto. Gostei da comida, só não gostei quando se esqueceram de trazer o peixe da Gi e ela teve que comer o escalope de porco mesmo, que nem eu. Tirando a vibração das duas turbinas, fazendo-nos voar a mais de
Se teve uma coisa que eu aprendi foi que avião também bate asas. O comandante mandou afivelar os cintos porque iríamos passar por uma zona de turbulência, logo no começo do vôo, e eu cai na besteira de olhar pra asa. Pra quê?! Quando eu vi a ponta da asa balançando pra cima e pra baixo eu pensei: VAI QUEBRAR!
Tentei me distrair com o sistema interativo, que tinha os detalhes do vôo, rádios, CD’s, filmes - a Gi chorou assistindo Antes de Partir (The Bucket List), com Morgan Freeman e Jack Nicholson, bom filme - e jogos. E passei as quase 7 horas de vôo sobre o atlântico acordado, sem pregar o olho, enquanto a Giselle conseguia dormir um pouco.
Outra turbulência, a asa não quebrou, olhava de vez em quando porque era bonito de ver a lua crescente refletindo nela, e também por via das dúvidas. Só pra confirmar se a ela ainda tava lá. Tava... e batia!
continua...
http://davibemol.blogspot.com/2009/06/db-dia-um-100608-ter.html
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