"Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente"

Tocando em frente - Almir Sater

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Sou um Filho de Deus, antes de tudo. Católico Apostólico Romano, adepto da Renovação Carismática Católica, Ministro de Música por Dom de Deus, Professor de Educação Física por Profissão, mestrando em Fisiologia, que sempre tenta fazer as coisas com o Coração, e sempre busca deixar o Coração nas coisas do Alto. Casado e completamente apaixonado por ela (te amo, Gi), também sou extrovertido, às vezes sarcastico, e um eterno aprendiz (como todo professor deveria ser).

domingo, 7 de junho de 2009

DB - DIA TRÊS – 12.06.08 (QUI)

Musée du Louvre

 

Tínhamos colocado o despertador para 7h30, porque pela manhã o passeio era pelo rio Sena, no Bateaux-Mouches (ou batô-muchi, como queiram), passando pela catedral de Notre-Dame, parando no Louvre para almoçar e então fazer o passeio pelo mais famoso museu de Paris. Era mais um pacote opcional (assim como o do Louvre), Giselle costuma enjoar fácil, resolvemos não andar no Sena e irmos sozinhos para alguns pontos que ainda não tínhamos visto, a própria Notre Dame, a Saint-Sulpice, os Jardins de Luxemburgo, passear com mais calma pela Champs-Elysées, até a Concórdia, a Bastilha... então não precisaríamos acordar tão cedo.

O celular tocou na hora prevista, eu me levantei, desliguei, e me deitei de novo, tanto a Gi quanto eu queríamos dormir mais um pouco. Um pouco... Acordei com a Giselle dizendo: “Davi, você sabe que horas são?!”

Geralmente quando ouvimos uma pergunta dessas é porque alguma merda aconteceu. Dito e feito, dormimos em euros! De tão cansado eu sequer me lembrava que tinha me levantado pra desligar o celular. Já era mais de meio-dia, perdemos o café da manhã e a manhã todinha de passeios por Paris.

Rápido nos arrumamos, havíamos combinado com René que estaríamos no Louvre na hora marcada para nos juntarmos ao grupo e começar a visitação do Louvre, por volta das 14h30. Quando descemos do quarto, na saída do hotel, vimos que tava chovendo. Lá vamos nós subir de novo, pegar os casacos e a sobrinha. Pense numa chuva fria! Gelaaaada! Descobri que meu companheiro, o casaco, resistia bem a chuva, e deixei a Gi com a sobrinha, e fomos andando até o metrô para daí irmos para o museu.

Quando chegamos, fomos direto ao mezanino para almoçar, mas tava lotado. Resolvi então pedir pizza mesmo que ficava mais fácil de comer em pé nos pequenos balcões que havia espalhados pelo corredor de alimentação. Depois descemos mais um pouco para então nos encontrarmos com o povo.

Ficamos esperando um pouco enquanto René separava o grupo por língua e enquanto o pessoal do museu ajustava os rádios para que pudéssemos ouvir a guia, sem que necessariamente ela precisasse gritar ou ficar todo mundo amontoado. Enquanto isso fomos numa daquelas máquinas de refrigerante, só que de chocolate. Comprei um chocolate, só que ele ficou enganchado na máquina. Puto da vida, coloquei o mesmo valor e aí a máquina nos deu dois chocolates e ainda devolveu o preço de um. Máquina honesta né?! Nos deu o que pagamos e mais um pelo transtorno. E pense num chocolate gostoso, da Nestlè, um tal de Lion que não tem por aqui, trouxemos um estoque dele.

Nossa guia no museu era Violeta, se não me engano era francesa, mas falava um português muito fluente, e mostrou muito conhecimento das obras do Louvre. O museu por dentro tem, entre andares e galerias, em torno de 15 km. Não daria para ver tudo num dia, nem em dois, diz-se que leva até um mês para se ver todo o museu com a devida contemplação de cada obra.

Então fomos passando por várias obras, fui tirando várias fotos, e paramos para explicação somente em algumas mais importantes e valiosas. Para sintetizar as quase 4 horas que passamos ali dentro, me impressionei com os tetos, muitos em ouro, abobadados, os lustres, o piso de alguns salões são muito bonitos (como o conhecido piso de parquê da grande galeria, famoso pelo Código Da Vinci), bem como por várias obras maravilhosas, várias jóias muito bonitas...

Passamos pelas antigas fundações do castelo do Louvre, vimos esculturas antigas, como a Vênus de Milo e a Vitória Alada, vimos achados da Roma Antiga, do Egito Antigo, como uma esfinge, vimos famosos quadros de Delacroix, Da Vinci (Mona Lisa, Madona das Rochas), Veronese (As Bodas de Caná), tinha um pintor chamado David, que pintou várias obras da realeza na época de Napoleão, vimos vários Caravaggio’s...

Tinha também vários salões reconstituídos da nobreza francesa, completamente mobiliados. Havia um pátio interno que tinha várias estátuas, e me chamou a atenção 4 delas, que representavam as estações, e outra que mostrava fielmente o sofrimento de um homem acorrentado...

Sinceramente, são pessoas iluminadas essas que realizaram estas obras, com tanta perfeição e detalhes, visíveis e ocultos. Há razão em se valorizar tudo isso, aprendi que pode ser muito prazeroso visitar um museu, coisa que não tinha hábito, que havia realizado e que amei, sem contar na aula de história que se leva de um lugar desses. Dez mil vezes melhor que um Moulin Rouge!

 

Parri, Parri!!!

 

Terminada a visita ao Louvre, já umas 18h, mas ainda dia, fomos então para alguns pontos que havíamos planejado. Saímos do museu e fomos caminhando pela rua (Quai des Tuilleres), ao lado do Sena, com o passo um pouco apressado para pegar a Notre Dame ainda aberta.

Fomos andando, o clima ainda um pouco frio, mas não tão frio como tava de manhã. Nessa viagem pegamos a Europa em final de primavera, com temperaturas bem agradáveis, mas nesta quinta-feira pegamos um friozinho abaixo dos 10 graus. Entramos na Ilé de La Citè, onde se fundou Paris, e perguntei a um guarda qual onde era a catedral.

Andamos mais um pouco e finalmente chegamos a majestosa igreja. É muito diferente do que estamos acostumados, suas torres góticas incompletas dão um charme, uma sensação diferente. Ficamos um pouco sentados no pátio externo, fotos, depois entramos.

É incrível como a catedral é escura e grande, praticamente só o altar principal é bem iluminado, e há várias capelinhas nas laterais. Chamou-nos a atenção a beleza dos vitrais e do altar. Tava tendo missa na hora, algumas pessoas não respeitam mesmo e tiram fotos com flash e falam alto, mas esta é a culpa da fama. Entendi então porque na Sacré-Coeur me impediram de tirar fotos.

Circulamos por dentro da Notre Dame, compramos medalhas de recordação da catedral, e saímos para tirar mais algumas fotos. Fomos para uma rua lateral, mais fotos da catedral, compramos um sanduíche muito comum lá, com baguete e salame, gostoso, com uma coca de 50 cl (lá eles usam cl em vez de ml), e fomos andando procurando um canto para sentar.

Encontramos um parque atrás da catedral, parece pertencer a própria Notre Dame, muito bonito, árvores, bancos, sentamos pra comer. Depois tiramos mais fotos de monumento a virgem e da catedral. Como tudo era um pouco perto, dali fomos andando para o monumento da Bastilha. O bom de ter ido a pé foi de ver mais detalhes de Paris, de como é uma cidade bonita, não só nos pontos turísticos.

Perguntei a outro guarda se o caminho tava certo, e então chegamos a Bastilha. Mais algumas fotos e pegamos o metrô rumo a praça da Concórdia. Nesta praça está o obelisco que Napoleão trocou com os egípcios por um relógio, é da onde se tira a mais famosa foto da Champs-Elysées, com o Arco do Triunfo ao fundo.

Tinha uma bandinha (de metais e percursão) tocando perto da praça, muito legal. Mais fotos, um pedacinho descansando e acabamos por decidir que já havíamos visto muito de Paris. A Gi tava muito cansada, eu também um pouco. Ela ainda queria entrar nos Jardins de Luxemburgo, mas já tínhamos visto, eu queria ainda ver a Saint-Sulpice, mas já tava tarde, talvez não conseguisse entrar, resolvemos voltar ao hotel.

Pegamos o metrô de volta, passamos para jantar no McDonald’s mesmo, e fomos pra “casa”. Aproveitei que era de graça para passar as fotos e descarreguei as fotos das máquinas para os pen-drives, enquanto a Gi foi subindo para arrumar as malas. Era tanta foto, demorou tanto que Paulo veio conversar e perguntou (brincando) se eu sabia usar aquilo. Demorou tanto que quando eu subi, ela já tava dormindo. Aproveitei que ainda era “cedo” e fui finalmente conhecer a banheira, água bem quentinha, um dos poucos momentos livres só para relaxar. Fim do terceiro dia.



continua...

http://davibemol.blogspot.com/2009/06/db-dia-quatro-130608-sex.html

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